Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinicius de Moraes
Teresa Santos
OS MEUS BLOGS
Virginiana CuliReceitas (Culinária)
Virginiana à Descoberta (Viagens)
Sonhar com Virginiana (Poesia)
BLOGS AMIGOS
SITES ÚTEIS
DICAS DA DRª SHIRLEY (Precioso site) não deixe de visitar
PARA DESCONTRAIR/DIVERTIR
INTERESSANTES